Pesquisas 2021-2025

A identidade do LCC é reflexo das múltiplas formações e perfis profissionais que se encontram reunidos nesse espaço. Com essa perspectiva, as pesquisas no LCC se estruturam desta forma a partir de 2021:

A relação entre a economia criativa e os setores econômicos tradicionais

Coordenação: Prof. Dra. Veranise Jacubowski Correia Dubeux

Integrantes: Prof. Dr. Diego Santos Vieira de Jesus, Prof. Dr. Daniel Kamlot, Prof. Dra. Patricia Carqueira Reis, Prof. Dra. Adriane Figueirola Buarque de Holanda, Prof. Dra. Karla Gobo e Prof. Dr. Rafael Moraes do Nascimento.

Egressos do Programa de Mestrado Profissional em Gestão da Economia Criativa (MPGEC / ESPM-Rio): Roberto Alvarez de Sá Filho, Luiza Silva Calado e Leonardo Jacques Gammal Zeitune

Setores criativos apoiam pesadamente empresas de alta tecnologia, como as ligadas à indústria química, maquinaria, setor elétrico e veículos, ao desenvolverem inputs para a inovação industrial em áreas que investem uma grande parcela de seus recursos em pesquisa e desenvolvimento. Os empreendimentos criativos também contribuem para a inovação e a geração de experiências em setores de menos tecnologia e serviços fora das vertentes mais intensivas em conhecimento, como comércio e transporte. Tendo isso em vista, o objetivo da pesquisa é examinar como a economia criativa contribui para o desenvolvimento de setores mais tradicionais da economia, em especial o agronegócio, a indústria e os serviços prestados por empreendimentos não diretamente ligados à economia criativa, em diferentes territórios. Pretende-se explorar como os setores criativos podem desenvolver e introduzir inovações e experiências como parte das suas próprias atividades, bem como procedimentos, tecnologias e rotinas em modelos de negócio, ampliando a eficiência ou a qualidade dos resultados. Além disso, profissionais criativos que atuem em setores mais tradicionais da economia podem apoiar a inovação e a geração de experiências nesses setores por meio de inputs que se relacionem a atividades-padrão de empreendimentos criativos, que servem de base ou inspiração para setores tradicionais. Pretende-se abarcar na pesquisa o apoio à inovação advindo de setores criativos no desenvolvimento de ambientes de trabalho mais eficientes e inovadores em atividades mais tradicionais da economia, a geração de redes de colaboração entre empreendimentos criativos e tradicionais, as demandas de clientes de setores tradicionais por inputs criativos no que diz respeito às ideias, ao design e ao marketing e a introdução de produtos, serviços e experiências nesses mercados não associados diretamente à economia criativa.

Status: Em andamento.

Transformações na criação, produção, distribuição e consumo em espaços criativos

Coordenação: Prof. Dr. Daniel Kamlot

Integrantes: Prof. Dr. Diego Santos Vieira de Jesus, Prof. Dra. Veranise Jacubowski Correia Dubeux, Prof. Dra. Patricia Carqueira Reis, Prof. Dra. Adriane Figueirola Buarque de Holanda, Prof. Dra. Karla Gobo e Prof. Dr. Rafael Moraes do Nascimento

Egressos do Programa de Mestrado Profissional em Gestão da Economia Criativa (MPGEC / ESPM-Rio): Roberto Alvarez de Sá Filho, Luiza Silva Calado e Leonardo Jacques Gammal Zeitune

Discentes do Programa de Mestrado Profissional em Gestão da Economia Criativa (MPGEC / ESPM-Rio): Daniel Rabha Nunes Santiago, Eliza Cristina Santana e Silva Santos, Jefferson Yuji Watanabe, Jônatas Freitas Moraes Gonçalves, Maria Carolina Göpfert Palhano Leal, Renan França dos Santos Rodrigues, Renata Castello Memoria, Wilson Souza Antunes

O objetivo da pesquisa é examinar as motivações, os processos e as consequências de transformações políticas, econômicas, culturais e tecnológicas nos processos de criação, produção, distribuição e consumo de bens e serviços em espaços criativos. Os espaços criativos podem ser bairros, cidades, estados de uma federação, regiões ou polos que apresentem potenciais culturais e criativos e aliem preservação e promoção de valores culturais e ambientais na busca de um desenvolvimento integral e sustentável. A pesquisa pretende focar nas transformações ocorridas em termos das manifestações criativas materiais e simbólicas, que buscam integrar residentes, comerciantes, produtores, consumidores e frequentadores. Consideram-se na pesquisa a história das manifestações criativas territoriais; a relação estabelecida entre aspectos sociais, culturais e econômicos no direcionamento das manifestações criativas daquele espaço; a diversidade de criatividades dos integrantes; a relação entre setores criativos e políticas públicas; e as continuidades e as descontinuidades entre tais formas criativas por conta de alterações políticas, sociais, econômicas e tecnológicas nos contextos nacional e internacional.

Status: Em andamento.

Observatório da Marca Rio

Coordenação: Prof. Dra. Patricia Cerqueira Reis

Integrantes: Prof. Dr. Diego Santos Vieira de Jesus, Prof. Dr. Daniel Kamlot e Prof. Dra. Veranise Jacubowski Correia Dubeux

Com base no referencial teórico desenvolvido por Patricia Reis, a pesquisa pretende contribuir para o desenvolvimento de indicadores de um composto para a criação e a gestão da marca da cidade do Rio de Janeiro. Serão consideradas, na construção dos indicadores, as evidências físicas e simbólicas das identidades da marca, a imagem construída a partir da comunicação da marca e sobre ela e a reputação da mesma.

Status: Em andamento.

Link: https://www.observario.espm.br

A economia criativa, as ameaças à saúde global e a construção do “novo normal”

Coordenação: Prof. Dr. Diego Santos Vieira de Jesus

Integrantes: Prof. Dr. Daniel Kamlot, Prof. Dra. Veranise Jacubowski Correia Dubeux e Prof. Dra. Adriane Figueirola Buarque de Holanda

Egressos do Programa de Mestrado Profissional em Gestão da Economia Criativa (MPGEC / ESPM-Rio): Luiza Silva Calado e Leonardo Jacques Gammal Zeitune

As principais ameaças à saúde global na contemporaneidade vêm principalmente de doenças infecciosas, epidemias e pandemias, como a gripe aviária, SARS, Ebola e, mais recentemente, a COVID-19. Essas ameaças levaram as pessoas, as empresas e os governos a adaptarem seus comportamentos e processos a uma série de parâmetros relacionados à agenda global do setor da saúde, o que envolve hábitos de higiene e medidas de distanciamento social. Particularmente no contexto da pandemia do novo coronavírus desde 2020, a definição de um “novo normal” aponta para a reconfiguração das formas de sociabilidade baseadas na proibição e na redução de aglomerações, o estabelecimento de novas relações com os espaços urbanos e as transformações no desenvolvimento das atividades econômicas. Dentre os setores econômicos mais impactados por tais ameaças à saúde global, cabe destacar aqueles que compõem a economia criativa. Diante de ameaças como a pandemia de COVID-19, profissionais criativos perderam renda, empregos e clientes ou tiveram projetos adiados ou cancelados. As contratações por empresas foram reduzidas em diversos setores, e alguns profissionais criativos buscaram se reinventar e desenvolver novas habilidades e competências a fim de sobreviver a um contexto tão adverso. Em face dessas transformações, o objetivo da pesquisa é examinar os aspectos político-econômicos e socioculturais da relação entre a disseminação de ameaças à saúde global, a construção do “novo normal” e o desenvolvimento da economia criativa. A pesquisa abarca temas como o desenvolvimento de políticas públicas para a economia criativa no “novo normal”, as perspectivas sociopolíticas e econômicas após as epidemias e pandemias, a convivência interpessoal e as novas relações com o espaço urbano, o desenvolvimento da inovação frente às crises na área da saúde, as relações de dependência quanto à tecnologia, a confiança dos cidadãos nas pesquisas científicas e nas informações disseminadas nas mídias tradicionais e não-tradicionais e as respostas da economia da cultura, da economia do entretenimento e das atividades criativas funcionais aos desafios que se colocam à saúde em âmbito global.

Status: Em andamento.