I Jornada de Pesquisa sobre Consumo e Sociabilidades

Data: 04/04/2018

O estudante Leonardo Zeitune, do Programa de Mestrado Profissional em Gestão da Economia Criativa (MPGEC) da ESPM-Rio, apresentou os primeiros resultados de sua dissertação na I Jornada de Pesquisa sobre Consumo e Sociabilidades da instituição.

O trabalho “A percepção dos jovens cariocas quanto ao mercado da moda sustentável”, orientado pela pesquisadora do LCC Veranise Dubeux, foi apresentado na mesa redonda “Moda, Juventude e Sustentabilidade”.

Coolhunting – Pesquisa e análise de tendências

O curso livre de Coolhunting oferecido pela estudante do MPGEC Luiza Calado no Polo Criatvo mostrou como é fundamental que profissionais e empresas percebam as tendências e inovações  no mercado global e as transformações no comportamento do consumidor, a fim de inovarem com produtos, serviços e modelos de negócios mais alinhados com o que acontece na atualidade. Os alunos aprenderam quais são as características e habilidades necessárias para trabalhar como um coolhunter, desenvolvendo um olhar apurado a partir de pesquisa e análise de tendências.

Defesa de Trabalho de Conclusão de Curso de Mestrado de Rafael Liporace

Data: 08/03/2018

O estudante Rafael Liporace de Souza Pereira defendeu o trabalho “Plano de Negócio Sistema Gerencial para Eventos: sistema para integrar informações e gerar indicadores para o mercado de entretenimento” para a obtenção do título de Mestre pelo Programa de Mestrado Profissional em Gestão da Economia Criativa (MPGEC), da ESPM-Rio.

O trabalho final – aprovado pelos avaliadores – foi orientado pelo professor e pesquisador do LCC Daniel Kamlot. Fizeram parte da banca os professores Eduardo Ariel, também pesquisador do MPGEC da ESPM-Rio, e Tânia Almeida, da Uerj.

Minicurso de ANALYTICS Aplicado com Rebecca W. Barros, executiva da ACCENTURE Digital

Dia: 09/03/2018

Horário: 18h30 a 22h30

Local: ESPM-Rio (Rua do Rosário, 90).

Público-alvo: Estudantes do Programa de Mestrado Profissional em Gestão da Economia Criativa (MPGEC) da ESPM-Rio

O minicurso de ANALYTICS Aplicado, organizado pela pesquisadora do LCC Veranise Dubeux, será oferecido por Rebecca W. Barros. Barros é executiva da ACCENTURE Digital e tem 20 anos de atuação nas áreas de Analytics e inteligência estratégica, com grande experiência em gestão e liderança de pessoas, formação e gestão de áreas de negócios, processos e projetos. Ela tem doutorado e mestrado em Economia (com foco em Advanced Analytics) pela FGV/EPGE e Graduação em Economia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Ementa do minicurso:

Introdução ao Analytics: Conceitos e Métodos (1 hora)

Conceitos e Fundamentos de Analytics – Introdução ao pensamento analítico.

Principais conceitos relacionados ao tema (Ex: Big Data, Data Minning, Data Science, Machine Learning, Data Vizualization etc.)

Principais Metodologias para a execução de Projetos em Analytics. Conceitos, atividades e entregáveis

Descriptive Analytics – Estatística Descritiva e Análise Exploratória dos Dados (30 mins)

Advanced Analytics – Principais Técnicas (Clusterização, calssificação, otimização, regressões) (30 mins)

Data Vizualization – Interpretando, avaliando e Comunicando os Resultados de Negócios (30 mins)

CASOS (30 min)

The 2017 Quadrennial Assessment of Interdisciplinary Professional Master’s Programs in Brazil: Achievements and Challenges

International Journal of Development Research, v.8, n.1, p.18695-18700

Diego Santos Vieira de Jesus e Veranise Jacubowski Correia Dubeux

2018

Link: http://www.journalijdr.com/2017-quadrennial-assessment-interdisciplinary-professional-master%E2%80%99s-programs-brazil-achievements-and

The crisis in private higher education in Brazil: main causes and possible solutions

International Journal for Innovation Education and Research, v.6, n.1, p.35-46

Diego Santos Vieira de Jesus e Veranise Jacubowski Correia Dubeux

2018

Link: http://www.ijier.net/ijier/article/view/917

Criatividade e sabores na culinária das Yabás do subúrbio carioca

Por Adelaide Chao*

 

A gastronomia carioca é um atrativo de alto valor turístico. Madureira, lugar naturalmente efervescente do subúrbio carioca, oferece uma culinária de bairro, marcante para a identidade da cidade do Rio de Janeiro. Apropriando-se das tradições e da história cultural, desde a formação do subúrbio até o enredo de personalidades icônicas da música popular brasileira, os bailes de charme, as escolas de samba e as manifestações de jongo, cozinheiras “de mão cheia” saíram de seus quintais e levaram os almoços de domingo de suas cozinhas para a rua.

 

Desde 2008, a Feira das Yabás é um evento de gastronomia e música, que reúne no espaço público da rua, na Praça Paulo da Portela, 16 barracas que oferecem o melhor da culinária de subúrbio carioca. A comida de subúrbio, conceituada pelos frequentadores, é uma comida bastante farta, feita para muitas pessoas, com qualidade, e que remete à memória familiar, festejada. Muitas vezes chamada “comida de vó”, a feira oferece pratos como feijoada, cozido, tripa lombeira, jiló frito, carne seca com abóbora, macarrão com carne assada, bolinho de feijoada, doce de abóbora e tantos outros quitutes.

 

De origem iorubana (dialeto africano), o termo yabá (iabá, aiabá ou oiá) significa “rainha”, “mãe”, “senhora idosa”, “aquela que acolhe e alimenta seus filhos”. As Yabás são mulheres tradicionais da comunidade de Madureira e, em sua maioria, descendentes de personalidades que representam a identidade cultural carioca. Em um grupo de 16 barracas, encontramos as yabás Selma Candeia (filha de Mestre Candeia Filho), Janaína e Vera de Jesus (netas de Clementina de Jesus), Tia Surica (quituteira famosa da Portela), Tia Nira (filha de mestre Jaburu, ritmista da Portela e peixeiro mais famoso do bairro), Dona Neném e Aurea Maria (mãe e filha, integrantes da Velha Guarda da Portela e parentes dos fundadores da escola de samba), e tantas outras mulheres que trazem para suas barracas memórias de família, a recriação de pratos famosos e a história de seus antepassados.

 

Além dos quitutes, a Feira das Yabás apresenta em suas edições shows de artistas novos e consagrados nas tantas manifestações culturais que caracterizam o subúrbio. Idealizada por Marquinhos de Oswaldo Cruz, sambista e compositor, a Feira tem o objetivo de oferecer gastronomia e música como recursos da cultura e da cidadania, uma sociabilidade revitalizada no espaço público que integra, comunica, enaltece os usos da cidade e aponta as representações da comensalidade na identidade carioca.

 

A cada edição da Feira, os espaços criativos de consumo se reinventam. As barracas mantêm a tradição e apresentam novidades culinárias, além de se comercializar artesanato – em tempos de crise, uma alternativa econômica para a maioria das yabás.

 

A importância de vivenciar eventos culturais, a exemplo da Feira das Yabás, colabora para o imaginário da cidade, a preservação da memória e as transformações da identidade carioca.

 

* Mestre e doutoranda em Comunicação pela UERJ. Tem MBA em Marketing pela ESPM-Rio. Pesquisa a culinária de subúrbio carioca há mais de 5 anos e desenvolve pesquisas sobre as relações da cidade com a alimentação, a cultura e a comunicação.

 

Imagem: Brasil 247

Defesa de Trabalho de Conclusão de Curso de Mestrado de Patricia Machado

Data: 29/01/2018

A estudante Patricia Cardoso Machado defendeu o trabalho “Economia criativa no Rio de Janeiro: panorama e proposta de um evento na relação Hélice Tríplice” para a obtenção do título de Mestre pelo Programa de Mestrado Profissional em Gestão da Economia Criativa (MPGEC), da ESPM-Rio.

O trabalho final – aprovado pelos avaliadores – foi orientado pela professora e pesquisadora do LCC Veranise Dubeux. Fizeram parte da banca os professores Eduardo Ariel, também pesquisador do MPGEC da ESPM-Rio, e Tânia Almeida, da Uerj.

O novo paradigma da moda sustentável

Por Leonardo Jacques Gammal Zeitune*

 

Nos últimos tempos, é possível observar uma preocupação das empresas do ramo da moda para além da questão ambiental. O novo paradigma se caracteriza por um equilíbrio entre estar de acordo com as leis e regulamentações ambientais, procurar alternativas sustentáveis e que reduzam o custo de fabricação e satisfazer as necessidades de um consumidor com um perfil consciente, aquele disposto a pagar mais por produtos sustentáveis, que não agridem o meio ambiente. São muitos os desafios das empresas do ramo da moda no que tange à disseminação da sustentabilidade.

 

Entretanto, não só a figura do consumidor consciente é capaz de orientar as empresas para a implementação de práticas sustentáveis no ramo da moda. Cabe ressaltar a importância da sustentabilidade durante todo o processo de fabricação nas indústrias como cenário de mudança favorável a três partes: o consumidor, a empresa e o meio ambiente.

 

Atualmente, é possível ver uma quantidade de marcas de moda sustentável que realizam projetos na busca de conscientizar seus consumidores sobre o uso de produtos amigos do meio ambiente e os benefícios que esse consumo traz para a sociedade, considerando todo o processo de decisão de compra. A Reserva, empresa de roupas masculinas voltada para o público jovem, possui diversos projetos relacionados à sustentabilidade. Um dos grandes projetos da marca na área socioambiental é o Rebeldes Com Causa, dando destaque aos empreendedores sociais em vez de divulgar seus produtos. O projeto visa dar reconhecimento àqueles que tiveram vontade e fizeram o bem em prol da sociedade.

 

Outro projeto sustentável da Reserva é a Ecomoda. Em 2013, a marca deixou de incinerar suas peças de roupa e passou a doar as peças com defeito, comumente chamadas de “rejects” por eles, para a Ecomoda Mangueira – Escola de Moda Sustentável da Secretaria de Meio Ambiente do Governo do Rio de Janeiro. Esse projeto já capacitou 800 pessoas para o mercado de trabalho e vem ensinando as pessoas como reaproveitar os tecidos no processo produtivo. Pode-se perceber que a marca Reserva, além de apenas vender seus produtos para um público jovem, também se utiliza de diversos meios de comunicação para divulgar seus projetos sociais.

 

Focada em gerar uma identificação dos jovens empreendedores com os valores da marca, a Reserva baseia-se na preservação ao meio ambiente, responsabilidade social e sustentabilidade. Pode-se perceber que a comunicação da marca não está sendo pautada no estilo que ela oferece, mas no que ela acredita. Ao promover experiências para seus consumidores, a marca está comunicando seu propósito.

 

Apesar de algumas marcas, como a Reserva, já estarem em uma fase de transição de posicionamento devido ao crescente clamor da sociedade em busca de produtos que não agridem ao meio ambiente, é visível que ainda há um certo equilíbrio entre moda e sustentabilidade que as empresas não conseguem alcançar e agregar valor para os dois lados. Esse fator é de grande importância para a Economia Criativa, visto que a mesma tem se mostrado uma solução viável e sustentável nos países em desenvolvimento, como o Brasil, além de manter os jovens brasileiros produtivos e atuantes, colaborando com arranjos locais e incentivando a cultura.

 

* Mestrando em Gestão da Economia Criativa pela ESPM-Rio.

 

Imagem: Reserva

Tecnologia exponencial e os novos desafios da sociedade contemporânea

Boletim Técnico do Senac, v.43, n.3, p.220-229.

Veranise Jacubowski Correia Dubeux (pesquisadora do LCC), Sílvia Borges Corrêa, Daniela Jacques e Simone Terra entrevistam Marcos Cavalcanti,  Doutor em Informática pela Université de Paris XI, professor da COPPE/UFRJ e coordenador dos cursos de pós-graduação Master on Business and Knowledge Management (MBKM) e Web Intelligence & Digital Ambience (WIDA).

2017

Link: http://www.bts.senac.br/index.php/bts/article/view/612