Relatório de pesquisa de extensão – FEIRA DAS YABÁS: Um caminho para consolidação da Feira das Yabás

Autores Docentes do MPGEC: Veranise Jacubowski Correia Dubeux (coordenadora do projeto) e Daniel Kamlot (coordenador do projeto)

Autores Discentes do MPGEC: Ana Carolina S. Nobrega, Daniel de M. Carvalho, Gabrielle A. Bacha, João Batista M Pereira, Lorena F. C. Moulin, Maria Luísa Z. Guarisa, Pedro Flanzboym, Renata C. Memoria, Renier C. Molina e Wilson S. Antunes

Pesquisadora associada ao LCC convidada: Adelaide Cristina Rocha de La Torre Chao

2019

Link: https://lccespm1.wpengine.com/wp-content/uploads/2019/11/Feira-das-Yabas-Turma-2019.pdf

Relatório de pesquisa de extensão – Análise situacional e perspectivas para o desenvolvimento da Feira das Yabás

Autores Docentes do MPGEC: Veranise Jacubowski Correia Dubeux (coordenadora do projeto) e Daniel Kamlot

Autores Discentes do MPGEC: Anita Carvalho, Bianca Simãozinho, Gabriel Lima, João Paulo Nogueira, Luiza Calado, Marcelo Velloso, Marden Nascimento, Romualdo Ayres, Vanessa Bartolo e William Martins

Pesquisadora associada ao LCC convidada: Adelaide Cristina Rocha de La Torre Chao

2019

Link: https://lccespm1.wpengine.com/wp-content/uploads/2019/11/Feira-das-Yabas-Turma-2018.pdf

Apresentação de projetos de Inteligência de Mercado para a Feira das Yabás

Data: 29/10/2019

Às 14h30, no prédio da Pós-Graduação da ESPM-Rio (Rua do Rosário, 110. Centro), foram feitas as apresentações dos projetos de Inteligência de Mercado para a sustentabilidade da Feira das Yabás ao produtor/idealizador da Feira, Marquinhos de Oswaldo Cruz, e aos representantes da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, Cássio Ornelas e Vinicius Azevedo.

O estudante do MPGEC Renier Molina apresentou o Projeto da Turma de 2019, intitulado “Um caminho para consolidação da Feira das Yabás”. Já os estudantes do MPGEC Luiza Calado e Marcelo Velloso apresentaram o Projeto da Turma de 2018, “Análise situacional e perspectivas para o desenvolvimento da Feira das Yabás”.

O projeto “Um caminho para consolidação da Feira das Yabás” foi coordenado pelos pesquisadores do LCC Veranise Dubeux e Daniel Kamlot e pela pesquisadora associada ao Laboratório, Adelaide Chao, e contou com a participação dos estudantes do MPGEC Ana Carolina S. Nobrega, Daniel de M. Carvalho, Gabrielle A. Bacha, João Batista M Pereira, Lorena F. C. Moulin, Maria Luísa Z. Guarisa, Pedro Flanzboym, Renata C. Memoria, Renier C. Molina e Wilson S. Antunes.

Já o projeto “Análise situacional e perspectivas para o desenvolvimento da Feira das Yabás” foi coordenado pelos mesmos pesquisadores e contou com a participação dos estudantes do MPGEC Anita Carvalho, Bianca Simãozinho, Gabriel Lima, João Paulo Nogueira, Luiza Calado, Marcelo Velloso, Marden Nascimento, Romualdo Ayres, Vanessa Bartolo e William Martins.

Ambos os projetos foram desenvolvidos na disciplina “Inteligência de Mercado”, ministrado por Dubeux para a Turma de 2018 e por Dubeux e Kamlot para a Turma de 2019.

 

A relação dos jovens de classes baixas com política: Um estudo de caso com moradores da comunidade da Rocinha

REASU – Revista Eletrônica de Administração da Universidade Santa Úrsula, v. 4, n. 1, s.p.

Caio Porn, Veranise Dubeux e Tânia Almeida Gouveia

2019

Link: http://revistas.icesp.br/index.php/REASU/article/view/741/588

Criando negócios criativos com Responsabilidade Socioambiental

No SebraeLab, a estudante do MPGEC Luiza Silva Calado ofereceu uma palestra em que abordou as formas como a Economia Criativa criou um ambiente favorável para que empreendedores possam criar um negócio criativo cheio de propósito e de sustentabilidade. O público da palestra foi convidado a fazer reflexões pessoais e profissionais para trazer à tona o que têm de melhor e, assim, projetar um negócio criativo sob medida.  Além disso, foram apresentados exemplos de negócios criativos que geram riqueza econômica e buscam atender a necessidades, sociais, ambientais, por meio da cultura e a criatividade local.

Coolhunting – Pesquisa e análise de tendências

O curso livre de Coolhunting, oferecido pela estudante do MPGEC Luiza Calado no Polo Criativo, mostrou como é fundamental que profissionais e empresas percebam as tendências e inovações  no mercado global e as transformações no comportamento do consumidor, a fim de inovarem com produtos, serviços e modelos de negócios mais alinhados com o que acontece na atualidade. Os alunos aprenderam quais são as características e habilidades necessárias para trabalhar como um coolhunter, desenvolvendo um olhar apurado a partir de pesquisa e análise de tendências.

O legado da Moda

Na II Jornada de Pesquisa sobre Consumo e Sociabilidades, a estudante do MPGEC Luiza Silva Calado apresentou o artigo “O legado da Moda”, que mostra como pequenos empreendedores da Moda que fazem parte da nova Economia Criativa estão criando produtos e modelos de negócios cheios de propósito, responsabilidade social e promovendo produção e consumo conscientes. Esses profissionais criativos querem deixar um legado positivo para meio-ambiente e a sociedade. Esse movimento acontece de forma contrária ao que vemos nas grandes marcas da Indústria da Moda, que são responsáveis por gerar poluição, degradação do meio-ambiente, promover o consumismo exacerbado, além de terem práticas abusivas com a mão-de-obra empregada.

Empreender Criativo: criando novos negócios

O empreendedor criativo gosta de inovar, tem múltiplos talentos e habilidades. Dessa forma, aproveita oportunidades e utiliza a sua criatividade para criar produtos e serviços cheios de valor simbólico. O público da palestra oferecida pela estudante do MPGEC Luiza Silva Calado e Gustavo da Costa Viana, no evento Foco ADM, foi convidado a fazer reflexões pessoais e profissionais para trazer à tona o que tem de melhor e, assim, projetar um negócio criativo sob medida.

Income and its relationship with conscious consumption: a study with young university students in Rio

International Journal of Development Research, v. 9, n. 2, p. 25771-25779

Leonardo Jacques Gammal Zeitune, Veranise Jacubowski Correia Dubeux e Daniel Kamlot

2019

Link: https://www.journalijdr.com/sites/default/files/issue-pdf/15148.pdf

Com quantos futuros se faz o amanhã?

Por Mariana Rezende*

 

Dá para olhar para o futuro somente observando o agora? O futuro talvez se esconda nas entrelinhas da realidade presente, no entremeio da fusão entre ciência, tecnologia e arte. Para enxergá-lo, é necessário que as métricas quantificáveis dividam espaço com a criatividade. Apenas o exercício de observação atenta e de imaginação ativa pode nos levar a desvendá-lo.

 

Festival Futuros Possíveis

 

Se o ser o humano é em essência futurista, como afirmou Peter Kronstøm, foi se o tempo em que sábios profetas tinham o dom de prever o futuro, ou então, o tempo em que ficávamos deslumbrados com delirantes obras de ficção científica. Se o futuro é agora, hoje, alcançamos a sistematização metodológica de previsão do futuro e assim conseguimos, se não prever, pelo menos imaginar uma variedade de futuros possíveis.

 

Foi nesse contexto que aconteceu neste sábado (08/12), no Rio de Janeiro, o Festival Futuros Possíveis, realizado pela Casa Firjan. O evento contou com grandes nomes nacionais e internacionais, relacionados às pesquisas de tendências, compondo uma programação composta por painéis, workshops, experiência interativa e oficina maker até um show da banda Lumen Craft. Tudo foi realizado com curadoria do Lab de Tendências da Casa Firjan.

 

Na chegada, a imponência amarela da Casa já nos traz a sensação de termos chegado a um futuro. Nada é mera coincidência. Logo no início ficou explícito, nas falas das pesquisadoras representantes do Lab de Tendências, que a Casa havia passado a ser conhecida intimamente como “Casa do Futuro”, um espaço comprometido com a ação de refletir e criar propostas e soluções inovadoras para os desafios de uma nova realidade em uma sociedade em transformação constante.

 

Multiplicidade de Futuros

 

O evento, que se estenderia ao longo de todo o dia, propôs-se a difícil missão de imaginar o futuro, deixando bem clara a pluralidade do desafio: não existe um único, pré-determinado futuro, como preveem as cartomantes, mas sim uma infinidade de futuros possíveis. Esta era a missão de todas as pessoas ali reunidas: imaginar cenários futuros, entendendo como as mudanças que se dão hoje no presente podem ou vão impactar a sociedade daqui a alguns anos.

 

Fomos assim chamados a participar de uma construção ativa do amanhã em que gostaríamos de viver, tomando consciência do nosso protagonismo, enquanto sociedade, na preservação e na adaptação dos valores éticos e humanos as mudanças em curso. Como ficou evidente, ao longo de todo o evento, o futuro não é algo distante, liderado por futuristas ou empresas de tecnologia, mas sim algo construído no agora por todos nós enquanto indivíduos ativos e engajados.

 

Programação

 

Toda a programação foi estruturada com base em três Macrotemas: Imaginando Futuros, Habitando Futuros e Coexistência Futuras. Se começamos desvendando o caminho que nos leva ao futuro, os dois temas subsequentes nos permitiam o exercício de observá-lo por duas diferentes perspectivas: “Como funciona a adaptação da sociedade a cenários de grande transformação?” e “Quais são os novos arranjos sociais possíveis, intermediados por tecnologia?”.

 

Logo no primeiro painel, no relatório de Macrotendências 19-20, desenvolvido pelo próprio Laboratório de Tendências da Casa, foram apresentadas três alternativas de futuros antecipadas e pré-experienciadas:

 

1. Novaleva

 

2. Eu.lístico

 

3. Complex.ID

 

Apesar de suas particularidades, todas possuíam como característica transversal a inserção da tecnologia de forma profunda na vida cotidiana, e foram essas versões de futuros que guiaram o restante das atividades ao longo do dia.

 

O Futuro Hoje

 

Inevitavelmente chegaremos ao futuro. Prevendo-o ou não, navegaremos entre Macrotendências e Wildcards, palavras de ordem, entre futuristas. No entanto, depois de um dia inteiro de festival, no qual descobrimos que a próxima principal interface serão os meios de transporte; no qual conhecemos o primeiro Ciborgue do mundo, Neil Harbson; no qual nos deparamos com os desafios éticos enfrentados no desenvolvimento de produtos de dados, no workshop de Letícia Pozza, e em que comemos proteína de insetos, a nova Super Food de Luiz Filipe Carvalho; é difícil não perceber que realmente o futuro já chegou, pelo menos para as pessoas que ali estavam.

 

* Estudante do Programa de Iniciação Científica da ESPM-Rio, orientada pela pesquisadora do LCC Veranise Dubeux

 

Imagem: Arquivo pessoal – Mariana Rezende